dentro da caverna

Chego a pé até o local. Entro dentro de uma caverna onde me sentia bem, me sentia estranho, vou até o local mais escuro da caverna, meus olhos se tornam amarelos e me permitem ver perfeitamente na escuridão. Olho as estalactites e as estalacmites, me sento sobre uma pedra coberta por limo, levo a mão a cabeça, e deixo sair um suspiro que ecoa.

- Bem... Bem... Bem... Sinto como se estivessem ao ponto de abrir os "Sete Celos" dentro de minha cabeça !

Minha voz ecoa, cada vez mais baixa, umas seis vezes, na sétima não foi minha voz que retornou...

- Bem... Talvez fosse por que ela se lembra de quando eles foram abertos.

Uma voz doce volta em vez do eco. E uma luz em meio ao breu. Uma mulher parda, de cabelos negros curtos, labios bem corados naturalmente, um manto e roupas longas brancas, que reconheço como antigo-hebreias, porém, muito mais limpidas. Ela se aproxima, eu me ajoelho.

- Peço-lhe sua benção, mãe.

- Estás abençoado em nome do Pai, meu filho.

Continuo no chão, sem ousar olhá-la diretamente, sabia que ela não demonstraria, mas ver meus olhos demoníacos iria lhe causar desgosto.

- O que tanto queres falar comigo, que mandares Elise pedir.

- Precisava saber se você estava bem, meu filho, sabes que não foi fácil encontra-lo, não desta vez, pois você não estava em lugar algum.

Não compreendo bem. Mas me mantenho em silêncio. Ela continua.

- Elise o encontrou, e o levou até seu apartamento, e ficou de escolta na cidade, me mantenho informada. Sei que seu pai também deseja contatá-lo.

Faço que sim com a cabeça.

- Filho, prezo por você, quero que lembre-se de tudo que lhe ensinei, mas agora caminhas sozinho, sabes disso.
Repito o gesto. E digo fraco.

- Sei mãe, estou sozinho a milênios.

Não a vejo, mas sei que ela demonstra cara de tristesa, ela se aproxima, vejo seus pés iluminados, ela toca meu ombro. E então, sua presença desaparece.

To be Continued

* Entro de fininho na caverna e vejo Stoniel ajoelhado no canto mais escuro da caverna, ela era meu sobrinho não podia deixá-lo apodrecendo ali, sabia exatamente o que tinha acontecido, era Filha de Lillith, sabia da maioria das coisas que acontecia tanto no mundo mortal quanto no Imortal.
Me aproximo dele e me ajoelho ao seu lado.
- Dia difícil? Acho que agora é uma das horas que a tia Nick pode ajudar... ou esta atrapalhando?
off: to pagando o que te devo u.u

Logo que sua presença some sinto uma nova no local, uma mais sulfúrica, por assim dizer. Ela se aproxima mais e eu a reconheço, dou um sorriso sarcástico mas me mantenho onde estou. Ela se ajoelha a meu lado e sua voz bate a meus ouvidos, confirmando o cheiro.

- Já teve uma grande ressaca? Multiplica por um número divino e me diz para eu retrucar que estou pior. Só Yaveh para saber...
Viro os olhos, me levanto e estendo a mão para ajudar Nick a levantar.

- Sua presença não me atrapalha, estou acostumado a daityas. A que deleite ou desprazer devo a presença da filha de Lilith, meia irmã de meu pai. Fiquei sabendo que Azazel me procurava, não é sobre isso que viestes falar, é?!
Indago.

Off.: Pelo menos vai pagar o turno q me deve.

- Querido isso não é da minha conta, você e ele que se entendam sozinhos
*disse e aceitei sua ajuda. O encaro.*
- eu não me meto nesses assuntos isso é trabalho de outras pessoas, eu só mato, um breve favor a meu pai adotivo, mas eu não tenho muita opção né? estou presa a ele por causa de minha mãe... Anja desgraçada, mas deov admitir que gosto. o que anda fazendo por aqui?

Eu reviro os olhos enquanto ela fala. E quando ela indaga, torno a dar-le atenção.

- Eu?! Procurando afazeres... Tentando esvaziar a mente, antes que surjam mais coisas para fazer, parece que tudo ao que Anjos preferem não sujar as mãos e os Demônios tem preguiça de fazer, sobra para mim.

Cuspo no chão, que bate ácio em uma estalacmite.

- Mas no momento preciso entrar em contato com um amigo, obter umas informações. E você, Nick?!

- não estou fazendo nada de bom no momento, digo.... ando corrompendo alguns anjos e matando alguns infelizes mas minha vida continua monotona, chata.
Eu disse com a voz um pouco fraca.- tenho conversando com o Lúcifer, ele anda bravo utimamente, muito estres, quer que eu faça o papel da pricesa e ainda pague a divida da minha mãe.... sua vida provavelmente esta melhor do que a minha.

- Eu dúvido.

Digo desanimado.

- Aceitaria se eu lhe paga-se uma bebida? Vamos ao bar?! Atormentar alguns mortais...

Digo insistênte mais ainda sem muito animo.

*Me animei só de pensar em atormentar mortais*
- cara se anima e vamos la, to afim de matar alguem hoje

Dou um leve sorriso, mas como ainda estava zonzo, volto a meu olhar de desinteresse.

- Certo certo... Vamos então... Talvez assim eu me anime.
Dou um sorriso malicioso.

- As mortais constumam ser beeem... interessantes...
Sorrio e começo a sair da caverna, com as mãos nos bolsos, as minhas costas surge uma calda demoniaca, devido aos meus pensamentos não pude conte-la, mas logo desaparece em plumas e chamas.

- Vamos...
End Turn